sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aos olhos dos outros

Há muito tempo que não escrevo e venho colocar aqui nessas palavras pensamentos, emoções, sentimentos, algo vivido ou imaginado; presente e futuro juntos, um passado percorrido.
Sinto falta de tudo isso e de tudo um pouco! Acho que todos nós sentimos.
Ficar meio quieto, no seu canto, do seu jeito, na sua... Não porque escolhi assim, mas porque assim foi escolhido pra mim.
Em tempos difíceis o ser humano tende a buscar ajuda. Seja ela qual for, ele fica em constante conflito com sua ideias; até que o que lhe incomoda não pare de lhe perturbar ele fica em constante busca, de uma ajuda, de uma mão amiga.
Suas lágrimas quando escorrem no seu rosto, você permite alguém limpar? Permite se dar ao luxo de dizer ao seu vizinho, colega de trabalho, um parente qualquer ou um amigo, que você não chora? Diz com muita força que chora sim, e que ainda bem que há alguém que as enxuga antes mesmo de deslizar todo seu rosto? Ou ainda, é muito mais feliz ao saber que tem pessoas ao seu lado que conseguem fazer essas lágrimas ficarem guardadas, posicionadas fora das mágoas que há dentro de si mesmo?
Percebo a cada dia que passa (e os dias passam muito mais rápido quando paramos para pensar), o quanto de fortes temos que ser, quando para os outros somos os mais fortes existentes.
Aos que mais próximos de mim convivem sabem que costumo brincar dizendo que o ser humano não é o Super Homem; ele tem fraquezas, desilusões, sentimentos, como qualquer outro que vemos por aí, conhecido ou não.
Está tudo bem? Aprendeu a agradecer a tudo que se tem, porque se você tem é necessário ter naquele momento? Não agradece e não reclama, porque na sua vida tudo isso não faz diferença, já que, o final será "igual a todos"? Simplesmente está tudo bem porque deve estar tudo bem?
É preciso as vezes se alertar também, perceber que olhar para o escuro requer obediência e muita sabedoria. No escuro não podemos ver, mas se com ele vier silêncio, é possível você se ouvir; saber o que é melhor para si mesmo em um determinado tempo. Tempo que é seu, interpretado por você e vivido exclusivamente também por ti mesmo.
Acredito que perceberam que hoje temos muitos questionamentos. Sim. Muitos e muitos questionamentos, para que as respostas nos ensine a olhar para o simples fato de o que estou fazendo nesse determinado momento para que tudo isso tenha uma mudança para mim mesmo? Ou será que não há necessidade de mudança, só porque você se acomodou com a sua rotina, o seu modo de viver.
Se adequou à maneira de limpar suas próprias lágrimas, seus próprios rancores, ou ainda fica deixando todos eles lhe perseguirem?
Queria dizer que estou chegando ao fim desse texto, mas irei garantir que o foco principal dele vem agora:
Sabia que nada de tudo isso, ninguém se importa com você ou por você?
Nem sua família, nem seus melhores amigos, nem os que sempre querem seu bem? Pelo menos não da maneira em que você gostaria.
Aos olhos dos outros, quem limpa suas lágrimas é você mesmo (você parece forte, capaz de resolver tudo sozinho). Ah! Não está nunca tudo bem, já que sempre falta algum tipo de objetivo ou sonho que ainda não foi possível (e pode ser que nunca será) realizar.
Muita bobeira a minha ficar pensando ou acreditando que todas essas palavras façam diferença para alguém que esteja lendo, e na verdade, quero apenas que você perceba.
Ninguém está exatamente ao seu lado, da maneira em que você gostaria que estivesse, pois aos olhos dos outros, tudo dará certo. Sim! Dará sim! Mas o que me garante que as lágrimas que foram derramadas serão enxugadas por alguém? Quem me garante que não seja necessário limpá-las? Quem me garante que os traços deixados por elas em sua face, sempre será lembrada, como talvez uma cicatriz incômoda?
Aos olhos dos outros tudo está bem contigo, e tudo estará sempre bem, desde que você reclame, ou deixe de olhar para si mesmo apenas quando necessita.
Aos olhos dos outros, nada é necessário mudar, a não ser que você esteja participando diretamente daquele determinado caminho ou seguimento.
Não se assuste, pois aos olhos dos outros, enxergo também com miopia.
O que de mim sai são palavras, para que você sinta e perceba as lágrimas já escorridas, já marcadas e talvez jamais partilhadas.
Aos olhos dos outros...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Épocas diferentes...


Olá, já faz muito tempo que não escrevo! Faz também muito tempo que não sei o que é parar para pensar nessa relação entre "eu e o tempo". As coisas passam por nós e quando temos a percepção de que passou, simplesmente à perdemos.
É claro que nossos reflexos na maioria das vezes estão sintonizados com o tempo e conosco, mas também, existem épocas em que estamos totalmente desligados de tudo: do tempo, das pessoas, dos amigos...; O que realmente acontece para deixarmos de lado tantas coisas importantes e olharmos exatamente para onde queremos olhar? O nosso olhar atrai muitas vezes algo que não é nosso, outras vezes ainda, o que não pode ser, ou ainda, o que jamais poderá.Muito estranho é acreditar que o que ganhamos nós nem sempre damos o valor que deveríamos dar! Mas quando perdemos fazemos questão de anunciar em redes sociais ou até em uma oportunidade de conversa com um colega qualquer.
Desespero é tão grande que muitas vezes esquecemos de ser quem somos para poder sermos quem os outros querem que sejamos. Uma mudança de comportamento e pronto, tudo está consumado. Fico aqui recordando que passamos por tantas oportunidades na vida e agarramos justamente aquilo que nos interessa no agora, ou melhor, aquilo que interessa aos outros, que opinaram e lhe influenciaram a fazer aquela escolha.
Os dias passam e juntamente com eles vem muitas outras delicadas situações que a vida nos impõe; e na maioria das vezes achamos uma chatice ter de enfrentar, fazer, conquistar; para no fim, perder ou ganhar. Peço a permissão para mais um questionamento: Mas então, o que muda se perco ou ganho em afazeres da vida? O que me acrescenta? E o que deixo de conquistar no dia de amanhã? Se você conseguiu se responder tudo isso com muita convicção é sinal de que está em uma fase disposto a conquistar algo à si mesmo, que ainda sonha, e que ainda tem esperanças. Do contrário, se gaguejou a si mesmo, você está em uma fase tão tranquila ou desligada da vida, que nem mesmo as perguntas dão à você questionamentos.
Até quando será que todos nós iremos olhar para dentro de nós mesmos, decidirmos as coisas por si só, e não parar um segundo para pensar no que podemos estar fazendo de mal ao outro, mesmo que seja por uma opinião, por um seguimento, ou por qualquer que seja a razão, sei lá, nessa hora tanto faz; e tanto faz justamente porque estamos falando de um outro ser humano, de alguém que se empenha ou simplesmente acredita naquilo. Estamos em épocas diferentes, onde uma expressão vale mais do que a passividade. Onde a minha opinião aqui pode prevalecer porque usei de argumentos bons. Ou o contrário.
Não se pode deixar acontecer as coisas como se fossem mais uma...
Eu volto a repetir, estamos em épocas diferentes, e fica muito claro em que o ser humano evoluiu não é mesmo. Pois bem, se evoluímos, permita-me: Evoluímos para deixarmos livres as pessoas, elas falam o que quiserem com o direito e dever de cumprir ou não, já que a fala não é mais uma atitude de expressão, e é apenas a expressão sem atitude, sem verdade, sem peso algum de responsabilidade...
Políticos, religiões, passivistas, ateus, filósofos, tanto faz, pois todos são praticamente iguais: promessas de palavras sem atitudes e atitudes de promessas jamais cumpridas. O pior de tudo isso, é o que deixamos acontecer, é o que passa diante aos nossos olhos.
Sair às ruas, reivindicando algo que nós mesmos permitimos acontecer. Estamos cansados das mesmas coisas que a cada quarenta ou cinquenta anos voltam a acontecer, pois esperamos sempre o ponto quase que final para exclamarmos: Queremos a verdade!
Não precisamos deixar de enxergar. Talvez precisemos enxergar juntos, ou ainda, enxergarmos para a mesma direção. Ser fortes quando precisarmos ser, e ficar gigantes nas maiores fraquezas. Podemos ser melhor do que somos, apenas precisamos querermos ser!
Estamos em épocas diferentes.
         O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior. (Albert Einstein)

sexta-feira, 1 de março de 2013

Matemática da vida

Olá, o tempo passou e não que eu não tivesse percebido ou reparado, apenas preferi deixar ele fazer o efeito que definimos como "tempo"... Horas, dias, semanas e meses, um longo tempo para quem adora escrever, partilhar com as palavras aquilo que as vezes mal se enxerga ou se vive.
Muita coisa vem acontecendo em minha vida desde o último texto e é seguindo essa linha de raciocínio que eu vou escrever hoje! Definimos objetivos com planos perfeitos, as vezes nem tão perfeito assim; acreditamos é claro que dará tudo certo ao final, talvez não da maneira em que o esboço do plano mostrava, mas ao menos parecido com aquilo que nós sempre acreditamos; acrescentamos muita vontade, muita atitude, muita coragem; diminuímos o máximo que podemos do medo, da incerteza e do nosso maior obstáculo que é a falta de confiança em nós mesmos. É certo dizer que nem sempre sai da maneira em que gostaríamos que saíssem mas também é certo afirmar que todo o esforço valeu a pena.
O certo é que se o fim realmente for aquele em que chegamos: iremos perceber as igualdades em que causamos acrescentando tanta coisa e tirando outras; atingimos várias pessoas e ao mesmo tempo, o maior prejudicado somos nós mesmos; na hora de acrescentar muito e tirar um pouco, fazemos de conta que está tudo certo, acreditamos que a igualdade ao final irá prevalecer e sempre esquecemos dos coeficientes da vida; sim, justamente as pessoas que nos cercam, aquelas que diretamente ou indiretamente nós estamos atingindo sendo, positivos demais ou negativos.
Percebemos também que nem sempre a igualdade de um fato na vida irá ser igual ao outro, os olhares atentos das casas decimais fazem total diferença no final de uma conta se depois da vírgula os números não forem uma dízima periódica... Perceba que o resultado que igualarmos as casas para mais ou para menos, da maneira em que desejamos vai sim trazer consequências mais para frente; seremos cobrados por todos, entendidos por quase ninguém, praticamente como um zero a esquerda. Justamente aquele que fica sem valor, que não serve para nada, mas se você colocá-lo, despertará comentários.
Poxa, se formos multiplicar todas as somas, com suas respectivas perdas e igualdades, perceberemos o tanto de ingredientes temos na vida para se preocupar e só iremos conseguir na verdade discernir o que foi bom para nós mesmos! Decidir para os outros o que é melhor na matemática da vida dele é praticamente fazer um cálculo muito grande e muito complexo sem uma calculadora científica em mãos; está bem, eu até compreendo que é possível sim fazer o cálculo, que teremos sim a resposta, mas pergunto com toda minha ignorância, depois de quanto tempo terá a resposta para a vida do outro? Quantas folhas, quanto grafite, quanta borracha, quantos rascunhos, quantas incertezas, e se faltarem casas decimais?
É bem complicado o prazer das contas no fim das contas; perdoe-me o trocadilho!
Os números são muitos, e estudos dizem que são infinitos; ouso em dizer em minha analogia, que são pouquíssimos, só mudamos a forma de orientação e de retrato deles; do zero ao nove, temos todos eles, e os outros, embora diferentes, são todos iguais a estes.
Somos muito parecidos com os números em nossa vida! É equivalente aos resultados, nem sempre é o positivo quem vence, e o negativo também não é predominante, mesmo as vezes nós sendo tão pessimistas. Nessa vida cheia de números, cálculos e tudo mais, jamais podemos esquecer de duas coisas que eu chamaria de fundamentais em "cálculos grandes" (se me permitem dizer que a vida pode ser chamada assim), a divisão e a lógica. Pense bem comigo, em um cálculo muito grande (esqueça as complexidades, fazer tempestades em copos d'água não deve ser nossa especialidade), se pudermos dividirmos o máximo de números possíveis e aplicarmos a lógica mais provável para a resolução deste mesmo, com absoluta certeza o final será sim, relativamente agradável.
Não ousaria eu dizer que na soma da vida, a perda é significativa e importante, mas não diria também que apenas somar é substancial para que o resultado venha da melhor maneira em que esperamos.
Na vida, se eu não puder ou achar que não irei conseguir descriminar o cálculo final, eu simplesmente atuarei com a lógica, e perceberei ao fim, que o resultado final só irá depender da maneira em que eu quis posicionar a minha vontade de resolvê-lo, e se achar que não foi suficiente, claro, irei dividi-lo.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Do que eu vivi...

As vezes percebo que quanto mais as coisas passam mais sinto falta de todas elas... As vividas e as não vividas... As vividas por não ter feito talvez da maneira em que poderia ter sido feito. As não vividas pela sensação de ter deixado de lado escapar oportunidades que poderiam, ou não, modificar algo em minha vida. O fato é que estamos deixando de lado mais um ano, está ficando para trás muitas conquistas, que sim, ainda serão lembradas; muitos desafios vividos, muitos sonhos realizados, muitos sorrisos, muitas alegrias, muitas novas amizades, muitos novos sorrisos...

Do que deixei de fazer e do que ainda terei que fazer, quase não importa, pois algumas coisas que ficaram para trás, mesmo que voltando, não serão iguais! Há um tempo de vida nova chegando, com o novo ano, novas ideias, novos sonhos, novos suspiros... 
O querer tem ficado muito mais forte do que o "esta bom" ... Ficar cômodo não tem feito parte de minhas experiências...
Devia ter feito muitas coisas, mas também, de todas que fiz eu me orgulho; ganhei e perdi, mas afinal de contas o que me deixa mais intrigado é o que é, e foi importante pra mim, talvez nem faça sentido á você.
Não sei o que será o ano novo, o ano que pode ter muitas coisas diferentes e também muitas outras tão iguais, a verdade é que depende de você, só depende de você!
Consigo sim é analisar os tantos anos deixados para trás, não só os que eu vivi e presenciei, mas também os que eu nem sei se realmente foram do jeito que assim são contados.
O que realmente queremos, o que realmente necessitamos para o próximo ano, que na verdade é só a seqüência de mais dias... Nada além disso...
Não sei também ao certo ao que pedir, fiquei por minutos pensando e só cheguei a conclusão que muitas coisas estão distorcidas, muitas coisas estão sendo mal interpretadas... Desesperos e sarcasmos de final de mundo, guerras e batalhas por poderes apenas visando capitalismo, idéias de seres sobre facilidade de trabalho e nenhum pensamento de como salvar tantas vidas, de tantas doenças...
O egoísmo parece ser um dos principais motivos de tudo, mas realmente, é assim que deveria ser, é assim que vai ser daqui a quantos anos ainda? Nossa, tem muita coisa a pedir, acho que vacilei... Mas então, só quero uma coisa, não que seja apenas isso o necessário, mas que seria em minha pequena opinião: tenhamos mais AMOR! Mas amor de verdade, amor sem preconceitos, amor sem diferenças.
Que o novo ano, seja diferente e que tenhamos a ciência, que para ele ser diferente, o pouco de nossas atitudes, podem ser o limite chamado AMOR.
...Feliz 2013...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

... Tão perto e tão longe ...

Olá a todos! Nossa, eu estou ficando desacostumado a escrever, já que, pouco tenho feito isso. Parece que fico algum tempo sem escrever e ao mesmo tempo, parece que estou escrevendo tudo o que acontece em minha vida e em minha mente.
É mais ou menos por aí que quero escrever um pouco hoje; fazendo o que agora está perto e ao mesmo tempo, tão longe. Já parou para pensar quantas e quantas vezes estamos dentro de casa, ao lado de nossa família e ao mesmo tempo não estamos lá? Estamos sempre fazendo algo, diversão, trabalho, estudos, enfim... qualquer coisa que não seja estarmos ali, dentro de casa com a nossa família; aproveitando a cada segundo, abraçando, beijando, amando. Mas estamos falando ou fazendo exatamente isso, com os amigos por redes sociais ou bate-papos virtuais. Claro, eu sei, parece ser muito mais fácil escrever, seja lá qual for a forma de escrita do que dizer, do que olhar nos olhos e poder falar com a emoção das lágrimas que fazem nossos olhos ficarem mergulhados. Esse é apenas um exemplo de tantos que deixamos acontecer! As vezes temos uma amizade tão grande com alguém que de tão grande que ela é, achamos que não devemos e nem precisamos demonstrar o quanto somos gratos por cada segundo, minuto, hora, dia ou mês ao nosso lado. Insistimos em sermos egoístas de não fazer por achar desnecessário, por deixar fazer em uma data especial, ou em uma hora mais "marcante". Acordem! Nós estamos no agora, e por isso devemos fazer, não podemos nos omitir, as coisas passam e as vezes nunca mais voltam, ou pelo menos, não voltam da forma em que achamos que elas deveriam voltar. Podemos de alguma maneira ficarmos próximos de tudo o que queremos e sempre acharmos que só de estarmos próximos já está bom, já é suficiente. Precisamos querer sentir o quanto é bom estarmos perto e vivermos o afeto; estarmos longe e sentirmos a saudade, mas sentirmos aquela saudade que não dói, mas faz da ausência uma perda, a falta de um afeto. Quero estar próximo a cada dia, mas quero que o estar próximo faça a diferença, não quero ser apenas um objeto, que se necessário: acenda, apague, ligue ou desligue... Sermos indiferentes com o que é igual a nós é simplesmente não ser nada! É não ter motivos a sorrir, como tão pouco o poder chorar por já ter tido. Paremos de esperar o dia de amanhã, e façamos do agora o mais importante. Façamos presença para afeto e não distância para a simples saudade de não termos sido afetuosos o suficiente. A saudade, dentre tantas explicações é com absoluta certeza também o sentimento de "fiz pouco demais" enquanto eu podia ter "feito o bastante para pensar que foi o necessário". Quero sempre estar presente no afeto, distante da saudade para jamais achar que estou "Tão perto e tão longe".

domingo, 9 de setembro de 2012

Quem além de você?

Olá a todos! Mais uma vez aqui escrevendo, e para ser mais preciso, pela segunda vez escrevendo no meu novo blog. Alguns dias se passaram e eu andei reparando o quanto somos importantes para nós mesmos. Isso mesmo, o quanto somos importantes para cada atitude que tomamos; para cada segundo que damos para nós mesmos; a cada folego recuperado, a cada olhar profundo perdido no infinito.
No mundo que briga entre si para ter e para doar ao outro, que cobra valor de cada objeto ou sentimento, que cobra cada palavra mal colocada, ou que cobra a sua atitude diante de cada situação. O mundo que lhe molda de tal forma que lhe deixa inibido para ter determinada ação...
Mas isso pode mudar, isso pode na verdade deixar de ser do jeito que é para ser do que jeito em que você quer que seja. É por você mesmo que você vive não é? Então depende de quem para que você levante dessa cadeira, ou pare de fazer o que está fazendo, pare de ler esse texto e comece agora mesmo a fazer um algo diferente para sua vida, para os seus próximos passos.
De qualquer forma, como esperar uma atitude sua se nem eu mesmo tomo as minhas? Muito triste pensar por esse lado, mas do lado oposto a isso, temos o nosso ego, pedindo para nós libertarmos a maior vontade que está dentro de nós, sem se importar com qualquer que seja as pessoas, ainda que as respeitando, não dando importância para o que "não se adéqua ao que o mundo está acostumado a ver!".
Somos presos dentro de nós mesmos e com tudo isso não conseguimos desfrutar do que a vida tem de melhor, que é nosso próprio "Eu". Está dentro de você a vontade de viver, e de deixar claro que a vida vai ser daquela forma. Não estou dizendo que é preciso deixar tudo de lado, e também não estou dizendo que é necessário deixar para depois o que pode ser feito no agora, no imediato.
Quem além de você para querer-te bem? Quem além de você para buscar um novo horizonte? Quem além de você para saber que pode?
Não faz sentido ficar parado esperando, mas faz sentido viver acreditando na espera. No tempo que é necessário. É preciso, é claro, saber que de sua reação no agora, vem o posicionamento do amanhã. A sua atitude agora, vai fazer a diferença, nem que não observada da maneira em que você gostaria que fosse, mas ela fará sim toda a diferença.
O direito de vida, não é meu e nem seu, por isso não acredito que devo ficar vigiando o melhor para você e nem quero que faça isso por mim. Oras, a vida é muito mais do que apenas um teste. Não dá para deixar de acreditar e para fazer com que essa crença seja algo, é preciso fazer!
Você pode! Precisa acreditar que pode, e precisa saber que antes de qualquer passo em sua vida, é preciso acreditar em apenas uma pessoa: Você!
Se tudo o que está ao seu redor lhe incomoda, lhe perturba, não permite você respirar, não permite você digerir, porque espera tanto para uma mudança? Para que espera tanto um dia, se o dia pode ser o hoje? Tudo isso pode ter uma fácil solução, e é muito simples, basta apenas fazer; sem se preocupar com quem e com o que vai causar, contanto que seja feito para a sua liberdade de vida.
Tudo pode mudar, mas "quem além de você?".

terça-feira, 14 de agosto de 2012

euiotempo...

Olá a todos! Como é bom voltar a escrever, poder cultivar de palavras aquilo que vivo, que vejo, que admiro...;
Eu e o tempo temos uma relação um pouco confusa, complexa até demais, como talvez um casal recém casado, que devagar vai conhecendo a dificuldade da partilha, do dar e do doar; Ou ainda, como um novo animalzinho de estimação, tendo que se acostumar ao seu novo ambiente, aos costumes, ensinamentos, broncas e carinhos em exagero as vezes, de seu dono.
Partindo desses princípios começo dizendo que sou um grande amigo do tempo, e um tremendo inimigo! Acho lindo a forma em que podemos crescer juntos, aprender das experiências mais fáceis até as mais complexas; perder, ganhar, conseguir, arriscar, enfim, tudo faz parte de um processo que o "tempo" é talvez o principal responsável. Hoje podemos perder e no amanhã quando estivermos na mesma situação, estaremos realmente adaptados à ela, porque certamente há um tempo atrás fizemos de forma diferente.
Já parou para pensar no encontro por acaso de um amigo, colega ou parceiro de um antigo serviço no meio da rua ocasionou-se exatamente porque você colocou a água do cachorro, ou demorou mais no escovar os dentes, ou ainda, deu um abraço mais apertado em sua mãe antes de sair de casa... bom, é claro que a coincidência existe, mas ela é uma das filhas do tempo; autor e princípio daquilo que ocorreu.
Aconteceu com você a possibilidade de assistir a um acidente de carro na esquina em que você passa todos os dias? Nossa, por questão de minutos você poderia estar naquela.
Vai dizer que nunca se encontrou com aquela pessoa que por muitas vezes você queria saber o nome, ou para onde está indo, alguém que lhe interessa e você apenas se encontra por volta daquele determinado horário.
O tempo. Um algo tão inexplicável quanto o que vivemos.
Confiamos no tempo achando que tudo vai dar certo, confiamos nele porque ouvimos direto que ele é o maior amigo nesse ou naquele momento... Que daqui em diante o tempo vai lhe ensinar algo... Que ele é capaz de abaixar a poeira necessária para aquela época... Que o tempo é o melhor remédio... e outras tantas frases em que o tempo é o tempo.
Não dá ao certo para marcar no relógio, afinal de contas, como podemos olhar para o relógio e imaginar o tempo? O ponteiro vai passar várias vezes por aquele determinado horário, mas isso não quer dizer que o tempo de agora, foi igual ao de ontem ou vai ser igual ao de amanhã.
Literalmente meu relacionamento com o tempo não é dos melhores, mas não se engane, eu não brigo com ele, não me perco, não me liberto totalmente, eu apenas o vivo.
O não perder tempo faz parte dos meus dias... Não deixo que passe um minuto se quer sem poder aproveitar a vida, porque eu aprendi que o tempo pode me fazer bem se eu fizer, se eu querer, se eu aceitar; Não posso ficar esperando o tempo para que ele mesmo faça por mim, oras, ele pode é passar a ser meu inimigo; de inimigos eu estou cheio!
Que o tempo seja o tamanho suficiente para ficarmos perto, sem horários, sem incômodos.
Eu nessa estrada imensa dessa vida... Confiante em cada detalhe que o tempo trouxe e trará...